Hoje eu decidi que este blog servirá para escrever sobre assuntos aleatórios. Por quê? Porque eu sofro demais com delimitações! Haha Arquivologia é a minha praia SIM, mas tem tantas outras praias por onde eu gosto de caminhar...então, vou dedicar este espaço à muitas delas.
Levando em conta a data de hoje – 15/outubro, dia do professor – resolvi escrever um post sobre minha vida escolar/acadêmica e dedicar à alguns professores que fizeram diferença na minha vida e que contribuíram na minha carreira.
Pois bem, as primeiras professoras, as “tias”, eu jamais esqueceria: Tia Geneci (pré A) e Tia Sônia (pré B), lá de polêsine city. Elas orientavam os primeiros passos da vida escolar, me ensinavam a pintar entre as linhas, me deixavam rodar o MIMEÓGRAFO [to velha?] e faziam com que aquela responsabilidade que eu tinha de ir todos os dias à escola se tornasse diversão!! Tive algumas oportunidades de encontrá-las depois de velha [to velha MESMO?] e sempre foi bem especial. Lá de Polêsine também, tem a professora Idelma (1ª série), me ensinou a ler/escrever e talvez aí eu tenha começado a gostar das palavras mais do que dos números! :D Os anos foram passando, eu tive professores que me fizeram amar e odiar disciplinas, mas o fato de que eu gostava de letras e não de números era cada vez mais evidente. As professoras de português sempre eram mais legais, mais despachadas, divertidas! Vai dizer que não? As de matemática com aquela cara séria, transpirando brabeza. Mas isso também não quer dizer muito, porque as de ciências tinham cara de brabas também, mas eu adorava ciências...enquanto na educação física, as professoras eram legais e eu odiava educação física. Vai entender? Mas desse período da vida, eu citaria UM nome: Vera Ferrari. Obviamente, professora de português. Mas foi a professora de português que me ensinou informática e me apresentou ao espanhol! Imagino que tenha sido minha segunda grande influência, depois da professora Idelma. Depois disso, pra ser sincera, antes de ingressar na universidade, só lembro de alguns nomes, algumas disciplinas, lembro das professoras com quem eu ri muito e aprendi pouco e também lembro das que me deixavam de cabelo em pé, mas pouco ensinavam...são casos que é melhor não citar nomes! Hahaha
Já no cursinho, tive o melhor professor de química da vida! Professor Terra, era quase tão animado quanto as professoras de português lá do 1º grau [no meu tempo era 1º/2º grau], sabia tornar aquela chatisse da química em diversão o tempo todo, foi aí que eu passei a ENTENDER a química, não era mais decoreba! Teve também o professor Escobar de literatura, ah! Literatura! A aula que eu não queria perder! Professor Hector? Cara de brabo, adivinha a disciplina? MATEMÁTICA! Ficou boa com as aulas dele =) O cursinho era um ninho de professores bons, mas lá o tempo era corrido, não havia “envolvimento”, “sentimento”, pelo menos era o que me parecia.
PASSEI NO VESTIBULAR. Curso: letras. Capaz? Mas tu queres ser professora? Professor ganha tão mal! Começam as especulações! Pobre professor, é tão mal falado...e olha quantos eu precisei pra chegar até aqui! Gente, com 17 anos as pessoas não sabem direito o que querem da vida! Eu só sabia que gostava de português, espanhol e literatura. Sim, eu também gostava de biologia, comunicação, história e outras milhões de coisas que eu pensei em fazer...mas naquele momento eu só queria saber de fazer letras. (ponto). Começam as aulas, amizades novas, vida nova, amores novos, festas novas...aquela vida de universitário que todo mundo pediu. AHAM. Provas de literatura, português e LINGUÍSTICA. Ninguém me avisou da tal de lingüística! Inferno Astral. A professora não tinha aspecto de professora legal de português e a disciplina tampouco. Mas é a disciplina que eu mais tenho vontade de estudar de novo! ;) No curso de letras eu comecei a descobrir que cara de professor e disciplina podem não ter nada a ver! Lá eu tive um professor de literatura que conseguia reunir o maior número de alunAs na sala de aula e uma professora, da mesma literatura, que fazia as pessoas terem medo. Teve também as de espanhol que não eram tão agradáveis quanto as do 1º/2º grau mas sabiam muito mais e nos faziam ter mais admiração. Quando a gente entra na universidade quase todos os professores passam a nos inspirar. Fiquei pouco tempo no curso de letras e não dedicaria um trecho exclusivo desse texto para algum professor específico, mas aprendi muito com cada um, aprendi a importância de ser professor e a importância de RESPEITAR um professor.
PASSEI NO VESTIBULAR (parte II). Curso: arquivologia. ARQUI...OQUÊ? Arquivologia! Soava um pouco tímido ainda, porque nem eu sabia explicar direito o que era. É, porque no inicio é meio confuso, mas é legal. Eu fiz dois cursos paralelamente por um tempo e todo mundo me pergunta POR QUE eu optei por continuar fazendo arquivologia e não letras. Eu optei porque não tinha tempo pra continuar os dois, se pudesse estaria formada em ambos. Mas fiquei na arquivologia porque aquela novidade toda estava me agradando e com a ajuda dos professores eu fui descobrindo o que era essa novidade, comecei a gostar, enxerguei uma interdisciplinaridade que não existia no outro curso. Assim como no curso de letras, eu aprendi um pouco com cada professor, todos foram importantes, mas eu preciso destacar alguns. Professora Gláucia, arquivista e historiadora, fala com amor, defende, sabe o que diz! Professora Eneida, puxa vida! Tem sacadas geniais...ajudou MUITO nos primeiros passos (e conduziu até o fim). Professor Blaya fez brilhar os olhos com alguns dos temas que mais me atraem nessa diversidade arquivística. Por fim, eu cito o professor que mais incentivou, “pilhou”, fez acreditar, fez ver a arquivologia com outros olhos...sei lá, tem muita coisa pra falar sobre meu ex-(ad eternum)orientador, mais uma grande influência na jornada acadêmica e profissional: Daniel Flores.
Well, hoje sou eu a professora [to velha!]. Sem a intenção de ser agradável como as professoras de português ou de ter cara de disciplina! Só quero poder fazer a diferença na vida de alguém, poder contribuir de alguma forma, poder mostrar um caminho... Para todos os meus alunos? Não! É impossível fazer tudo isso por todos. Se eu souber que fiz a diferença para UM, já me sinto feliz. De um em um...vocês sabem né? Hehehe
